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Carioca que vai à praia no inverno para andar pelo calçadão de preferência pela contramão.

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Essa sou eu

Na minha vida, uma das principais decisões que tomei foi ir a São Félix do Araguaia, em setembro de 2012, para entrevistar Dom Pedro Casaldáliga. Antes de sair de sua casa, ele colocou as mãos no meu ombro e me pediu: "Nunca se esqueça das causas da vida". Tenho tentado atender ao seu pedido, me dedicando a tudo o que diz respeito aos direitos humanos (as causas da vida).

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Conheça Ana Helena Tavares

Ana Helena Tavares é carioca, nascida em 1984, ano das “Diretas Já!”. Estudou no Colégio Pedro II e a isso deve parte de sua formação humanística. Paralelamente ao Ensino Médio, passou dois anos e meio no Núcleo de Filosofia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pesquisando o conceito de verdade.

Estudou Letras na UFRJ e é jornalista, formada pela FACHA. Foi diretora de assistência social da Associação Brasileira de Imprensa - ABI (2022-23).

Passou cinco anos entrevistando pessoas que resistiram à ditadura. Seus relatos foram reproduzidos por revistas de diferentes linhas editoriais, como Carta Capital e Veja. E estão publicados no livro "O problema é ter medo do medo - O que o medo da ditadura tem a dizer à democracia" (Revan, 2016).

É também autora dos livros "Bandeira de Luta", biografia do sindicalista e ex-deputado Fernando Bandeira (Revan, 2017) e “Um bispo contra todas as cercas – A vida e as causas de Pedro Casaldáliga” (Vozes, 2019). Este último já traduzido para o espanhol (Verbo Divino, 2020) e para o catalão (Claret, 2020).

Atualmente, Ana Helena se dedica a escrever duas biografias. A do ator, teatrólogo, cineasta e gestor cultural Jesus Chediak. E a do bispo Dom Tomás Balduíno, fundador da Comissão Pastoral da Terra e (CPT) e do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).

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Depoimentos

Affonso Romano de Sant'Anna, sobre o livro "O problema é ter medo do medo" (Revan, 2016)

Belo livro, me surpreendeu de várias maneiras. Você fez não apenas a arqueologia do passado, de nossas vidas, mas ofereceu ao leitor algo novo, novos nomes e fatos. Um trabalho exemplar!

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PC Guimarães

“Quando o MEC deixava eu trabalhar e dar aulas de Jornalismo eu gostava de desafiar meus alunos. Fiz diversos desafios. Ana Helena Tavares foi uma dessas “vítimas”. Eu estava editor do Jornal da Faculdade em uma das diversas vezes que tive essa oportunidade, como no momento em que escrevo, essa curta “resenha”, e soube que Washington Olivetto, publicitário figurinha carimbada, estava no Rio de Janeiro. Folgado que sempre fui achei que era possível fazer uma entrevista com ele para o Jornal. Liguei pra Ana e ela me perguntou: “O que eu faço?”. Respondi apenas: “Se vira”. E ela se virou e trouxe a entrevista que rendeu manchete de capa e duas páginas internas. Guerreira foi à luta e ralou durante 5 anos pra escrever esse guerreiro trabalho (refere-se ao livro "O problema é ter medo do medo"). Não deve ter sido fácil para uma jovem repórter talvez com lenço e mas sem documentos que lhe carimbassem no currículo uma matéria assinada nos Globos ou Folhas da vida. E conseguiu ouvir um timaço que não dá pra citar aqui pois não saberia por quem começar. Só feras. Que vivenciaram, viveram e … tiveram medo da Ditadura. Quem quiser entender o país em que vivemos hoje não pode deixar de fazer o que fiz. Dediquei alguns dias ao livro a aprendi muito.”

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Luiz Claudio Cunha

É um privilégio para um país ter uma jornalista de garra como Ana Helena. Quantos repórteres tiveram, já aos 20 e tantos anos de vida, o impulso vital de buscar a verdade com os personagens decisivos de nossa história, como foi feito neste livro ("O problema é ter medo do medo") a partir de um estalo em 2009? Contrariando o jornalismo preguiçoso de hoje, que se refestela em suas salas de ar condicionado para ouvir à distância os seus entrevistados, Ana saiu a campo para anotar, olho no olho, o relato de quem fez a diferença. E o time de 26 craques que abriu a porta e o coração para recebê-la dá a justa medida da persistência, do faro e do talento dela.

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